As revoluções falharam
por impaciência,
e por falta de tolerância.

NOOSFERA

O hemisfério esquerdo do nosso cérebro é dedicado
à lógica, é o cérebro dos números. O hemisfério direito
é dedicado à intuição, é o cérebro das formas.
Para uma mesma informação, cada hemisfério terá uma
percepção diferente podendo resultar em conclusões
absolutamente contrárias.
Parece que, somente à noite, o hemisfério direito, conselheiro
inconsciente, por intermédio dos sonhos, dá a sua “opinião”
ao hemisfério esquerdo, realizador consciente, à maneira de
um casal no qual a mulher, intuitiva, faz passar furtivamente
a sua opinião ao marido, materialista.

Segundo o sábio russo Vladimir Vernadsky (também inventor
da palavra “biosfera”) e o filósofo francês Teilhard de Chardin,
este cérebro direito intuitivo seria dotado ainda de um outro dom,
o de poder ligar-se aquilo que eles chamaram de “Noosfera”.
A Noosfera poderia ser representada como uma grande nuvem
envolvendo o planeta tal qual a atmosfera. Esta névoa esférica e
imaterial seria composta de todos os inconscientes humanos
“emitidos” pelos cérebros direitos. O conjunto constituiria de certa
forma uma espécie de Espírito humano global.

É assim que nós acreditamos imaginar ou inventar coisas quando,
de facto, é simplesmente o nosso cérebro direito que vai procura-las
na Noosfera. E quando o nosso cérebro esquerdo ouve atentamente
o seu lado direito, a informação passa e desemboca sobre uma ideia
apta a concretizar-se em actos.
Segundo este hipótese, um pintor, um músico, um inventor ou um
romancista não seriam mais que isto: receptores capazes de ir com
o seu cérebro direito vasculhar no inconsciente colectivo e depois
deixar os hemisférios esquerdo e direito comunicarem livremente
para que eles venham pôr em obra os conceitos que vagueiam
à disposição de todos.

Por acidente
abro numa manhã de sábado
o suplemento do DN-Dna e
leio com curiosidade um texto
sobre blogs do PRD.
Acho que logo aí ele dizia que
havia imensa gente com talento
e a escrever muito bem, fora do
universo dos jornais.
Algum tempo
depois, já aqui sentado, verifico
que não só há gente a escrever
muito bem como a diversidade
é imensa. A liberdade. A ausencia
de qualquer constrangimento.
Não me lembro
de ter ficado, como estou, há tanto
tempo sem ler jornais...

Este chá tem agora uma irmã mais nova.
A LUSOFOLIA, que já se fazia anunciar
há algum tempo.
Pois agora que aqui está ao lado...
vamos ver se chega para todos,
sem deixar arrefecer a xícara.

Sexta feira - 3 da tarde...
não me esqueci de ti.

...POR ACIDENTE, como diz a lei de Murphy.
As grandes descobertas são feitas por engano.
Depois os cientistas criam o chamado raciocínio
lógico que conduziu a essa descoberta.É assim que
eles criam as suas próprias lendas.